Reunidos no primeiro compromisso conjunto, novos chefes dos Executivos expressam importância da entidade para o desenvolvimento da Região
Reunidos em um almoço no Riacho Grande, nesta quarta-feira (30/10), os prefeitos eleitos para o próximo mandato tomaram a primeira decisão conjunta: retomar a união das cidades através do Consórcio Intermunicipal e promover uma reformulação do antigo modelo da entidade.
Cada um a sua maneira e considerando as particularidades dos municípios, todos concordam que o diálogo e aproximação dos governos são necessários para o desenvolvimento da Região.
“A gente vai continuar conversando e trocando experiências para rediscutir o modelo do Consórcio. Acho que é uma coisa interessante a gente ver alguns outros exemplos. Da minha parte e de São Bernardo, ficou claro que não temos preconceito nenhum à volta ou não do Consórcio. Acho que tem de ser um negócio rediscutido para que seja bom para a Região e, consequentemente, para cada uma das cidades”, disse o prefeito eleito de São Caetano, Tite Campanella (Cidadania), que deverá ser o anfitrião do próximo encontro dos prefeitos, ainda sem data definida.
Marcelo Lima (Podemos), eleito em São Bernardo, endossou a declaração do vizinho e fez questão de afirmar que ninguém é contrário ao Consórcio, mas contra o modelo como é formado hoje. “Aqui há um consenso de que as sete cidades têm de estar juntas e essa união me deixou muito feliz. Cada prefeito está ao lado de cada um, estamos discutindo a região e o consórcio”, disse.
O titular eleito de Diadema, Taka Yamauchi (MDB), fez um balanço positivo do primeiro encontro entre os prefeitos. “Acho que oxigenou bem as ideias dos prefeitos e assim podemos comentar um pouco sobre essa remodelação do Consórcio em relação a profissionalização, para que a gente tenha na pauta essa introdução a favor das pessoas.”
Akira Auriani (PSB), de Rio Grande da Serra, ressaltou a importância de se deixar em um segundo plano a política partidária. “Vamos entrar em um equilíbrio para que estejamos juntos nesses quatro anos deixando as políticas partidárias de lado e fazer uma construção para as pessoas, que seja esse nosso objetivo em comum”, disse também reforçando a necessidade de reformulação do antigo modelo da entidade.
O representante de Santo André, Gilvan Jr. (PSDB), acredita que a união seja importante para o avanço de políticas públicas no Grande ABC. “Com relação ao Consórcio, existe esse consenso de rediscutir o modelo em uma conversa muito produtiva e amistosa que a gente espera continuar. Essa união quem ganha é o Grande ABC para que a gente consiga captar cada vez mais recursos e investimentos para as nossas cidades. Mas o mais importante é essa união de todos os prefeitos.”
Acreditando que o Consórcio seja uma importante ferramenta de transformação política, Marcelo Oliveira (PT), de Mauá, sugere que os prefeitos unam forças. “Se não tivesse o Consórcio, como iríamos discutir os problemas das nossas divisas, a mobilidade urbana, saúde, educação, entre outros? Sempre vou defender o Consórcio para que a gente possa conseguir avançar nas políticas públicas.”
Reeleito em Ribeirão Pires, Guto Volpi (PL) também defende um novo modelo associativo das cidades, com uma dinâmica maior e com mais representatividade. “É importante esse momento único que tivemos agora e já estou ansioso para o próximo.”
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